terça-feira, 17 de janeiro de 2012

ITAÚ TEM A ANUIDADE DE CARTÃO MAIS CARA DO MERCADO

14/01/2012


portal iG 29/12/2011 - Aline Cury Zampieri

Ter um cartão de crédito facilita a vida. É o dinheiro de plástico, que nunca some da carteira e pode ser usado em quase qualquer lugar. Mas vale a pena checar a anuidade antes de escolher o banco que vai oferecer o produto. A diferença de cobrança anual no cartão mais básico do mercado, por exemplo, pode variar quase 300%. Já a distância entre o menor preço e o maior, e que abrange cartões com benefícios diferentes, pode chegar a vertiginosos 2.700%.

A menor taxa do mercado é do Mercantil do Brasil, que oferece o Visa Standard Nacional Básico por R$ 24. A maior é do Itaú, que oferta os cartões Visa Infinite e Mastercard Black por R$ 690. Essa é a diferença de quem cobra algum tipo de tarifa. Mas há instituições, por exemplo, que não têm anuidade. O levantamento foi feito com base na em site da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), que reúne os valores cobrados pelos principais bancos e empresas emissoras de cartões de crédito no Brasil. Por meio desse novo canal (www.tarifasdocartao.org.br), o consumidor pode consultar e comparar as tarifas de forma rápida e transparente.

De graça

Três instituições não possuem taxa de anuidade. Luizacred, financeira do Magazine Luiza e do Itaú, e Hipercard, também do grupo Itaú, não cobram anuidade em seu cartão Mastercard Standard Internacional. O Banco BMG, por sua vez, isenta de tarifas o cliente do Mastercard básico Classic Nacional. (veja detalhes dos cartões abaixo).

Cartão de crédito: várias opções, com vários preços

Os básicos

No cartão mais básico possível, e que é uma exigência do Banco Central (BC), as anuidades vão de R$ 24, no Mercantil do Brasil, a R$ 90, na Portoseg (veja gráfico acima para comparar as tarifas intermediárias). Na regra que disciplinou e diminuiu os tipos de tarifas cobradas pelos cartões, o BC também exigiu que toda instituição tivesse um cartão básico, nacional e/ou internacional.

O Mercantil diz que seu cartão de crédito básico não tem vínculo com premiação, ou seja, tem como único serviço a realização de compras a crédito. Segundo Taíse Cruz, diretora executiva de Produtos do banco, a estratégia é possibilitar ao maior número possível de clientes o acesso ao cartão de crédito do banco. “Com esse objetivo, disponibilizamos a tarifa mais acessível do mercado.”

Marcos Loução, diretor da Portoseg, empresa da Porto Seguro que administra os cartões, ao ouvir as diferenças de preços entre o plástico da empresa e o de outros bancos, disse que provavelmente irá rever sua tarifa. Ele explica que a Porto não tem tradição, nem expertise, na oferta de cartão básico nacional. “Criamos esse cartão por uma exigência do banco central, há quatro meses, e não temos experiência em sua anuidade.”

Loução conta que todos os cartões da Porto são internacionais e que os custos operacionais do novo plástico foram calculados com base nessa outra linha. Ele comentou, entretanto, que no primeiro ano do cliente a Portoseg nunca cobra a anuidade. Como o cartão tem apenas quatro meses, a cobrança ainda não começou. “Nosso público prefere os cartões internacionais, que oferecem benefícios, como desconto em seguros, trocas de pontos e milhas”, diz.

Os luxuosos

Na outra ponta do mercado, as anuidades dos cartões premium vão às alturas. Os mais caros são o Visa Infinite e o Mastercard Black. Poucas instituições oferecem. No caso do Visa são apenas três: Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal. O Itaú cobra anuidade de R$ 690, o Bradesco de R$ 680 e a CEF, de R$ 495. Consultado sobre a taxa, o Itaú não retornou o pedido de entrevista.

Compare as taxas de cartão de crédito

Na Caixa, o superintendente nacional de Negócios com Cartões, Milton Paulo Krüger Júnior, diz que, ao fixar suas tarifas se serviços, dentre elas a da anuidade do cartão Infinite, reitera seu posicionamento de praticar as menores tarifas de mercado. “A excelência no desenvolvimento do produto, aliada à melhoria dos processos, colabora com a redução de custos”, diz.

No cartão Mastercard Black são quatro bancos: Bradesco (R$ 680), Itaú (R$ 690), Santander (R$ 660) e Citibank (R$ 600).

Veja o que cada cartão oferece

Luizacred - A empresa diz, em sua página na internet, que nas compras parceladas, o limite do seu cartão é comprometido apenas com o valor da parcela. Com isso, o cliente pode comprar até três vezes o valor do seu limite. O usuário pode ainda aproveitar ofertas e condições exclusivas no Magazine Luiza. O Cartão Luiza também permite fazer saques em dinheiro em toda a Rede Unibanco 30 HORAS e Banco 24 Horas.

Hipercard - O cartão oferece até 40 dias sem juros para pagar as compras. Segundo a empresa, é o cartão de crédito preferencial do Grupo Walmart Brasil (Hiper Bompreço, Bompreço, BIG, Maxxi, Mercadorama, Nacional, Todo Dia e Sam´s Club), além de ser o único cartão de crédito aceito no Sam´s Club. Com o plástico, o cliente pode ainda pagar contas de luz, água, telefone entre outras, com até 40 dias de prazo.

BMG - No BMG, o cartão é oferecido a aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos. Entre as vantagens estão saques em dinheiro (Rede Cirrus e caixas eletrônicos Bancos 24 horas), telessaques com depósito direto em sua conta corrente e pagamento mínimo descontado na folha de pagamento.

Visa Infinite - O cartão oferece vários seguros, como de acidentes de viagem, locação de veículos, garantia estendida e atraso de voo. Há ainda ofertas exclusivas, com descontos em lojas de luxo como Gloria Coelho, Ricardo Almeida e Dryzun, segundo o site da Visa.

Mastercard Black - Entre os benefícios estão tratamento especial e exclusivo em aeroportos e nos melhores hotéis, restaurantes e lojas do mundo, segundo a Mastercard. O cliente também pode ter um assistente pessoal exclusivo para ajudar em uma viagem de negócios ou até a escolher um presente.

CIELO E REDECARD TERÃO CONCORRENTES DE PESO EM 2012

14/01/2012


jornal Brasil Econômico 03/01/2012 – Flávia Furlan

O mercado de cartões brasileiro ficará mais concorrido este ano, quando duas novas credenciadoras — companhias que fazem a comunicação entre o comércio e as bandeiras — entrarão em operação: as americanas Elavon e Tsys. As empresas chegam para competir com Cielo e Redecard, que hoje dominam a atividade de adquirência, e vão usar como estratégia aquilo que está sendo experimentado pelas veteranas, que é agregar valor às “maquininhas” disponibilizadas ao comércio, como com programas de fidelidade, sem entrar em guerra de preços.

Segundo Antonio Castillo, presidente da Elavon na América Latina — credenciadora que atua em 30 países e que tem um escritório com 100 funcionários no Brasil—, a companhia vai entrar no país com produtos diferenciados para cada tipo de varejista e tem serviços para empresas do setor aéreo, turismo, saúde e para o comércio eletrônico. “Acreditamos que o mais importante para o varejo é economia em cima das receitas operacionais. A estratégia da Elavon não é baseada em preços.”

A Elavon já fechou contrato com 200 varejistas de todos os portes, sendo que os menores devem começar um projeto piloto no primeiro trimestre de 2012 e os grandes vão entrar em operação até o final do primeiro semestre, já que estão passando por uma fase de desenvolvimento de produtos especiais a serem aplicados no país. A empresa já teem sua carteira bandeiras como Visa, MasterCard, Diners e Discover, mas não descarta a parceria com as bandeiras regionais.

Antonio Jorge Bueno, responsável pela América Latina da conterrânea Tsys, pondera que quer entregar no Brasil muito valor agregado às maquininhas. “O caminho neste mercado é a diferenciação”, afirma, sem adiantar qual a estratégia que a empresa seguirá no país quando começar a operar, o que deve ocorrer no próximo ano. A Tsys atua no Brasil como processadora de transações de cartões desde 2009, tendo como principal cliente o Carrefour. No mundo, a empresa tem capacidade de processar 7 bilhões de pagamentos ao ano e apenas nos Estados Unidos ela atua também como credenciadora, a exemplo do que ocorrerá no Brasil. De acordo com Bueno, a guerra de preços só estragaria o mercado para todo mundo e, portanto, não é a estratégia que deve adotar. “Conforme o preço abaixa, a qualidade do serviço cai e tudo tem um limite. Quero fornecer tanto benefício ao cliente que ele aceite pagar mais pelo meu serviço”, pondera.

As novas empresas de credenciamento entram em sintonia com as veteranas do setor. “Não vamos entrar em guerra de preços”, afirmaram em coro Claudio Yamaguti, presidente da Redecard, durante reunião com investidores, e Rômulo Dias, presidente da Cielo, em entrevista ao BRASIL ECONÔMICO.

As empresas reduziram suas margens durante o ano de 2010, quando houve em julho a abertura do mercado de credenciamento com o fim da exclusividade de Cielo prestar serviço de adquirência para a Visa e a Redecard para a MasterCard.  Em ambiente mais competitivo, as companhias foram forçadas a reduzir preços, inclusive a taxa de desconto cobrada do varejista pelo aluguel das maquininhas. Para se ter uma ideia, entre o terceiro trimestre de 2010 e o mesmo período de 2011, a taxa da Redecard e da Cielo caiu 8%. No entanto, agora o que se percebe é que essa taxa tende a se estabilizar, uma vez que as empresas voltaram a buscar rentabilidade para garantir resultados.

O Santander, que entrou no mercado de adquirência em 2010 em parceria com a GetNet, vai no sentido contrário dos concorrentes e já anunciou, inclusive, a não cobrança da taxa de desconto aplicada ao varejista pelo aluguel das maquininhas. A meta é ganhar escala e depois buscar rentabilidade.

Preço baixo é importante para novata ganhar mercado

A estratégia de cobrar um preço menor é importante para quem está entrando no mercado de adquirência brasileiro, pois é deste modo que se conquista mais escala, segundo a equipe de pesquisas da corretora Planner. “O Santander está em primeiro lugar buscando volume porque precisa de participação neste setor, já que a Cielo e Redecard têm uma vantagem muito forte”, pondera a equipe de analistas. Para eles, vai ser difícil ganhar espaço como Elavon e Tsys estão propondo, apenas agregando valor às maquininhas, a não ser que se conquiste clientes com grande volume de transações. Dados do terceiro trimestre de 2011 mostravam que a Cielo detinha 56,7% do mercado de credenciamento, ante 42,1% da Redecard e 1,2% de outras. Pesquisa da Boanerges & Cia. Consultoria de Varejo mostra que, em 2016, quando o Brasil atingir 13,7 bilhões de transações ao ano, a Cielo terá parcela de 41,6% do mercado, contra 37,2% da Redecard e 21,16% das demais empresas.

BRADESCO DESISTE E LOSANGO CONTINUA COM O HSBC

14/01/2012


portal Economia & Negócios  30/12/2011 - David Friedlander (O Estado de S. Paulo)

HSBC e Bradesco não chegaram a um acordo e as negociações para a venda da Losango, maior financeira do País, foram encerradas dias atrás. Dos quatro grandes bancos que discutiram a operação, apenas o Bradesco foi em frente e fez uma oferta de algo em torno de R$ 600 milhões.

As diferenças de posição entre os dois bancos eram grandes. O HSBC, que inicialmente esperava receber acima de R$ 800 milhões pela financeira, queria uma oferta maior. O Bradesco, por sua vez, insistia para que o HSBC assumisse todo o risco trabalhista da Losango.

O medo é que os funcionários da financeira, na sua maioria promotores de venda, ao deixar a empresa procurassem a Justiça e conseguissem ser considerados bancários, o que aumentaria os custos trabalhistas da operação. O HSBC aceitava assumir parte desse risco, mas o Bradesco queria que o vendedor ficasse com toda responsabilidade por eventuais despesas desse tipo.

A Losango foi colocada à venda porque o HSBC decidiu abandonar o varejo popular no Brasil e se concentrar na clientela de renda mais alta. Contratado para procurar potenciais compradores, o banco de investimentos JP Morgan manteve conversas com Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Itaú Unibanco.

Dos quatro, o Itaú não mostrou entusiasmo pelo negócio em momento algum, segundo fontes que participaram da operação. Os outros três candidatos avaliaram a financeira do HSBC, mas apenas o Bradesco apresentou uma proposta firme.

Como não houve acerto, a estrutura montada para a negociação foi desfeita e os executivos enviados pela matriz do HSBC para participar das discussões retornaram à Inglaterra pouco mais de uma semana atrás. Procurados, HSBC, JP Morgan e Bradesco não se manifestaram.

Estratégia. Líder no segmento de crédito direto ao consumidor, com mais de 20% do mercado, a Losango tem uma carteira de cerca de R$ 3 bilhões em financiamentos. O HSBC comprou a empresa em 2003, por US$ 815 milhões, da filial brasileira do Lloyds Bank, da Inglaterra.

Na época, a operação foi vista como o primeiro grande passo do HSBC rumo a um processo de crescimento no Brasil - que nunca ocorreu na intensidade que o mercado imaginava. De lá para cá, o segmento de atuação da Losango foi perdendo espaço para novos produtos, como o crédito consignado, por exemplo.

O desejo de vender a Losango, que continua com o HSBC, faz parte da nova estratégia global do grupo britânico, anunciada no começo do ano. A intenção é abandonar áreas e países em que a instituição não tem escala para competir pelas primeiras posições, como o varejo popular brasileiro.

Por aqui, as prioridades passaram a ser os clientes de alta renda, financiamento de empresas e comércio internacional, aproveitando a presença do grupo em mais de 80 países. Recentemente, o banco anunciou que pretende contratar 600 gerentes de relacionamento para reforçar sua área comercial, no ano que vem.

Meses atrás, o movimento de aproximação com potenciais interessados na Losango alimentou a ideia de que o HSBC, sexto maior banco do País, estaria sendo negociado no Brasil. O banco negou.

No começo deste mês, numa ação em parte destinada a reforçar a ideia de que o grupo pretende continuar no País, o HSBC anunciou que vai transferir sua sede na América Latina da Cidade do México para São Paulo no começo do ano que vem.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

BRADESCO APOSTA EM INCLUSÃO BANCÁRIA E ABRE MIL AGÊNCIAS

jornal DCI 16/12/2011 - Marcelle Gutierrez e Renato Carvalho

Nos últimos seis meses de 2011, o Bradesco aposta na população brasileira não-bancarizada, isto é, que nunca utilizou os serviços bancários, para manter a trajetória de crescimento. Ao todo, foram inauguradas e reformadas 1003 agências, o que soma um investimento total de R$ 890 milhões e 5,9 mil novos funcionários diretos. Além de agregar novos clientes à sua base, a estratégia visa também compensar a perda das 6 mil agências do Banco Postal (Correios) para o Banco do Brasil em licitação realizada em maio deste ano. Agora, o Bradesco soma 8,2 mil agências.

Luiz Carlos Trabuco, presidente do banco, afirmou durante almoço de confraternização realizado na sede do banco, em São Paulo, que foram inauguradas, em média, cinco agências por dia nesse período, o que se caracteriza como uma vantagem competitiva a ser adotada nos próximos anos. "Queremos nos diferenciar pela distribuição e pela capilarização, sendo um delivery de serviços financeiros e de seguros por todo o País".

Segundo Trabuco, foram analisados os locais com maior ritmo de crescimento, como a Região Nordeste que, junto com a Sudeste, concentra 60% das aberturas de unidades no ano. "Levamos em conta ainda os índices de inclusão bancária. O potencial que a economia dá de bancarização é muito forte." O presidente explica que os índices de inclusão bancária são distintos, no qual São Paulo tem 43% da população bancarizada, Paraná possui 36%, Rio Grande do Sul 35% e Minas Gerais 25%. Já na região Nordeste a porcentagem chega a 16%.

O presidente do Bradesco ressalta que há capacidade para a quantidade de agências. "No Brasil, há 1,4 mil agências para cada 10 mil habitantes. Na Europa, há 3,2 mil agências para cada 10 mil agências", afirma Trabuco, que complementa: "O crescimento orgânico é a resposta para a atual realidade".

O executivo João Aguiar Alvarez, membro do Conselho de Administração do Bradesco, explica que a região Nordeste teve um incremento de renda nos últimos anos, além do banco ter adquirido a folha de pagamento dos servidores públicos de Pernambuco, fatores que justificam o investimento. "Ação específica para atender esses novos clientes, com abertura de agências onde há uma concentração muito grande. Mas esse [1003 novas agências] é um ponto fora da curva."

Ao ser questionado se as novas unidades possuem ligação com a perda do Banco Postal, Aurélio Conrado Boni, diretor-executivo do Bradesco, explica que houve uma análise dos lugares onde seriam instaladas as novas agências e que os locais onde o banco atuava por meio do Banco Postal, na rede de distribuição dos Correios, também foi um ponto relevante, já que os clientes mantêm relacionamento com o banco há anos. "Aquele cliente é do Bradesco."

O diretor de Varejo do Bradesco, Altair Antônio de Souza, também admite que a abertura de um número tão grande de agências em curto espaço de tempo tem como um dos objetivos manter os clientes conseguidos com o Banco Postal. "Claro que também temos por objetivo não perder contas, mas é bom lembrar que esses já são clientes do Bradesco. Esse investimento já estava previsto pelo banco, ele só foi acelerado por conta desta situação", afirma.

No final de maio, o Banco do Brasil venceu a licitação do Banco Postal com lance de R$ 2,3 bilhões, mais R$ 500 milhões em títulos de luvas. A rede de distribuição dos Correios começa a ser utilizada pelo BB em janeiro de 2012 e tem prazo de duração de cinco anos. O Bradesco tinha a exclusividade da operação desde 2002 e desistiu da licitação após lance de R$ 2,25 bilhões.

Cartões

Um dos produtos que mais podem contribuir para o processo de bancarização é o cartão. O diretor desta área no Bradesco, Marcelo Noronha, afirma que uma das estratégias é atingir novos clientes por meio de cartões de loja, conhecidos como private label. "Muitos deles não têm conta bancária, mas têm o cartão da loja." Ele não quis revelar quantos destes portadores de cartões se tornam efetivamente cliente. "É uma informação estratégica." A bandeira Elo, criada em parceria com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, já registra expansão. "Neste mês, já atingimos 1 milhão de plásticos", revela Noronha. Ele conta também que são 2 mil os estabelecimentos credenciados e com um ticket médio parecido com o do mercado. "Fica entre R$ 70 e R$ 80 mensais."

Noronha afirma que não está nos planos fazer da Elo uma bandeira internacional. "Não oferecemos a Elo como primeira opção aos clientes, porque é voltado para quem vai usar somente no Brasil. Queremos nos consolidar neste segmento de clientes, e depois vamos pensar em novos planos". Noronha também revelou que é possível um acordo com a Redecard em breve, já que, por enquanto, somente as máquinas da Cielo aceitam a bandeira.

BRADESCO ULTRAPASSA ITAÚ EM AGÊNCIAS


jornal Brasil Econômico 16/12/2011 – Ana Paula Ribeiro

Em um plano agressivo de crescimento, o Bradesco inaugurou no segundo semestre do ano 1.003 agências. De efeito imediato, o banco consegue ultrapassar o Itaú em número de pontos de atendimento tradicional, chegando a 4.679 no país. No entanto, irá amargar no curto prazo o aumento das despesas operacionais até que esse investimento seja maturado e comece a dar retorno de fato à instituição. “Esse plano mostra confiança no Brasil.Queremos nos diferenciar pela capilaridade”, afirma o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.

O concorrente Itaú somava 4.005 agências em setembro — e, mesmo com a previsão de abertura de cerca de 80 unidades no últimos trimestre, perderia a liderança de agências entre os bancos privados. Para o Bradesco cumprir o plano de expansão — incluindo a inauguração de 48 agências feita entre janeiro e junho deste ano — e reformar pontos de atendimento já existentes, o banco investiu R$ 890 milhões no ano e contratou 5,9 mil funcionários.

Trabuco admite que esses gastos irão afetar o nível de despesas da instituição,mas que a rede já em funcionamento dará sustentação ao investimento até que as novas agências comecem a dar retorno. “Vamos ter sim um pequeno impacto”, diz.

Uma agência demora cerca de dois anos para começar a dar retorno, mas o banco alterou a estrutura de custos para antecipar esse prazo. Uma das estratégias foi abrir agências de menor porte, com reduzido número de funcionários.

No ano até setembro, as despesas administrativas e de pessoal do Bradesco somaram R$ 17,65 bilhões, um crescimento de 17,3% em relação ao mesmo período de 2010. Na avaliação do presidente da Austin Rating, Erivelto Rodrigues, o aumento nas despesas deve persistir no curto prazo, até que o investimento seja equacionado. “Vai ter uma elevação da despesa administrativa, mas acredito que nada representativo”, diz.

Rodrigues pondera que esse investimento é necessário para o crescimento do banco em um ambiente de poucas oportunidades de aquisição. O plano de abertura de agências foi uma das saídas encontradas pelo Bradesco para compensar a perda do Banco Postal, que conta com mais de 6 mil pontos no Brasil e que a partir do dia 2 de janeiro passará a ser administrado pelo Banco do Brasil.

Parte das agências abertas está em localidades em que o correspondente bancário dos Correios tinha um volume significativo de operações. Também foi preciso reforçar a presença no Rio de Janeiro, onde o Bradesco assumirá a folha de pagamento dos mais de 400 mil servidores públicos estaduais a partir do mês que vem. “Nós queremos ser o banco para todas as cidades. As pequenas, as médias e as grandes”, ressalta Trabuco. O processo de abertura inclui cidades de todos os portes, como Tailândia, no Pará, com 70 mil habitantes e que tem apresentado crescimento devido ao aumento da produção de biodiesel.

A busca por cidades de todos os portes difere do modelo adotado pelo Itaú, que tem um plano de abertura de agências mais modesto. Entre janeiro e setembro, foram inaugurados 38 pontos. No final de novembro, durante reunião com analistas realizada em São Paulo, o presidente do Itaú, Roberto Setubal, afirmou que a instituição deveria concluir o ano com a abertura de cerca de 120 e, para 2012, a expectativa era abrir outras 150, sendo o interesse apenas nos grandes centros. “Diferente de alguns bancos, que estão abrindo agências em cidade com 5 mil, 10 mil habitantes, só estamos abrindo nos grandes centros, que possuem potencial de crescimento de negócios”, disse o executivo na ocasião.

Além de ter colocado o pé no freio no que diz respeito a novas agências, o Itaú tem como meta entregar em 2013 um índice de eficiência de 41%. Esse índice mede a relação entre despesas e receitas de uma instituição financeira e, quanto menor, melhor. No acumulado do ano até setembro, a eficiência do Itaú estava em 47,8%, o que significa que o banco gasta R 47,80 para obter R$ 100 emreceitas. O índice do Bradesco, no mesmo período, era de 42,7% e do Banco do Brasil, de 41,1%.

Bancarização

Na avaliação de Trabuco, com o ritmo da atividade econômica, o Brasil precisará ter, em um prazo de 10 anos, 150 milhões de pessoas com contas em banco, sendo seis milhões novos bancarizados apenas em 2012. Hoje o número de bancarizados não chega a 35 milhões. “Se isso não acontecer é porque algo não funcionou”, avisa.

BANDEIRA ELO DEVE ATINGIR 1 MILHÃO DE CARTÕES EM 2011

Portal Economia & Negócios 15/12/2011 - Aline Bronzati e Altamiro Silva Júnior (Agência Estado)

O cartão Elo, bandeira criada por Banco do Brasil, Bradesco e Caixa, deve somar 1 milhão de plásticos ainda este ano, com apenas oito meses do seu lançamento, de acordo com o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias. No terceiro trimestre deste ano, foi alcançada a marca de 500 mil.

"Devemos bater 1 milhão nos próximos dias. Será possível alcançar este número de usuários graças ao poder de distribuição (dos três bancos) junto aos seus correntistas", explicou Dias, em conversa com analistas e investidores nesta manhã em reunião da Apimec.

Na semana passada, Dias disse em entrevista à Agência Estado, que os bancos que criaram a bandeira começaram em novembro uma estratégia mais agressiva de vendas do cartão, inclusive com comerciais no horário nobre da televisão. A estratégia começa a dar resultados, principalmente entre o público de menor renda e a emissão cresceu.

O cartão é capturado pelos terminais da Cielo, em mais de 1,8 milhão de pontos. Segundo Mello, as transações com a Elo já começam a fazer diferença nos volumes capturados pela empresa, que inclui bandeiras como Visa, MasterCard e American Express.

Com operação nas modalidades de crédito e débito desde abril, a bandeira nacional também deve começar a atuar na emissão de vales benefícios - de refeição e alimentação - em 2012. Outro projeto são os cartões pré-pagos, que são carregados em reais e usados para pagamentos em toda a rede credenciada.

No último dia 7, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a parceria entre Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal para a operação da bandeira de cartões Elo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Máquina de Vendas inicia venda das motos Flash


21 de Novembro de 2011
 MV City 150 CC

A Máquina De Vendas, segundo maior grupo varejista do Brasil, inicia as vendas de cinco modelos exclusivos de motocicletas da marca Flash, resultado da parceria firmada entre a holding e a CR Zongshen. As motos serão comercializadas, inicialmente, em 67 lojas City Lar dos estados do Mato Grosso e Amazonas. O negócio, anunciado em abril desse ano, prevê a venda de 15 mil motos ainda em 2011 e faturamento de R$ 90 milhões.
Segundo comunicado conjunto da CR Zongshen e Máquina De Vendas, estão sendo lançados os modelos MV CITY 150, MV ACTION 150, MV ING 110, MV POWER ELÉTRICA E MV TEEN 50. Toda a linha de produtos foi desenvolvida e fabricada na unidade fabril da CR Zongshen em Manaus (AM). A tabela de preços das motos Flash ainda não foi divulgada.
A CR Zongshen também se responsabiliza por nomeação, treinamento e acompanhamento dos serviços prestados pela rede de Assistentes Técnicos Autorizados em todas as localidades onde será feita a comercialização das motocicletas. Até o final do ano, a comercialização das motos deve se expandir para 198 unidades City Lar nos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Roraima, Tocantins, Maranhão e Pará.
A partir de janeiro de 2012, o negócio será gradativamente ampliado para as demais lojas do grupo Máquina De Vendas começando pelas unidades da Insinuante, instalada na Bahia. A Máquina de Vendas é composta por City Lar, Insinuante, Ricardo Eletro e Eletro Shopping em 23 estados e no Distrito Federal, somando 900 pontos de venda.
O presidente do Conselho de Administração da Máquina De Vendas, Luiz Carlos Batista, ressalta que além das vendas e da distribuição, a Máquina de Vendas também fará o financiamento das motos, através da financeira recentemente formada em parceria com o HSBC.

Campanha das Motos Flash agita segmento

15/12/2011 13h33

A Máquina de vendas iniciou a veiculação na TV de vídeos institucionais apresentando ao público as motos Flash, resultado da parceria firmada entre a varejista brasileira e a CR Zongshen, que já estão à venda nas lojas da City Lar. Um filme de 60’, sobre o início das vendas, está sendo veiculado nos estados de Mato Grosso e Amazonas.

Nos próximos dias, serão divulgados mais três filmes com algumas características das motos – maior capacidade do tanque de combustível, potência do motor e silêncio. A criação é da Casa D’Ideias, de Cuiabá, em conjunto com a produtora Plano B Filmes.  Os filmes passarão a ser veiculados conforme a chegada das motos a outras praças.

O grupo iniciou as vendas de cinco modelos exclusivos de motocicletas da marca FLASH no mês passado, resultado da parceria firmada entre a holding e a CR Zongshen. As motos são comercializadas, inicialmente, em 67 lojas City Lar dos estados do Mato Grosso e Amazonas. O negócio, anunciado em abril desse ano, prevê a venda de 15 mil motos ainda em 2011 e faturamento de R$ 90 milhões. Estão sendo lançados os modelos MV CITY 150, MV ACTION 150, MV ING 110, MV POWER ELÉTRICA E MV TEEN 50. Toda a linha de produtos foi desenvolvida e fabricada na unidade fabril da CR Zongshen em Manaus (AM).

A Máquina de Vendas, holding formada pela união das varejistas Insinuante, Ricardo Eletro, City Lar e Eletro Shopping, é a segunda maior rede varejista do Brasil. A incorporação da Eletro Shopping, em julho de 2011, possibilitou que a Máquina de Vendas se tornasse a rede de maior cobertura territorial no País, presente em 23 estados, mais o Distrito Federal, com 900 lojas em 301 cidades e 24 mil funcionários diretos. O faturamento do grupo previsto para 2011 é de R$ 7,2 bilhões.

Cartões Extra Itaucard

Categoria: Cartão | Em 18/12/2011

A rede de supermercados Extra é uma das maiores do Brasil. Além das lojas físicas, espalhadas em várias cidades do país, a rede também conta com um loja virtual, na qual é possível fazer comprar de milhares de itens com segurança e conforto. Os clientes do Extra têm à sua disposição algumas opções de cartão de crédito, que podem ser utilizadas nas lojas da rede ou em qualquer estabelecimento comercial filiado da Mastercard. Com os cartões da loja, o cliente usufrui de promoções exclusivas em compras nos supermercados, no site ou pelo televendas.

Cartões Extra

São três opções de cartão para você escolher: o Extra Itaucard Nacional, o Extra Itaucard Internacional e o Extra Itaucard Gold. É possível optar pelas bandeiras Visa ou Mastercard, ambas amplamente aceitas tanto no Brasil quanto no exterior. Além disso, possibilitam o parcelamento de compras, saques emergenciais e a solicitação de cartões adicionais. Nenhum dos cartões participa do programa Itaucard Sempre Presente, mas fazem do Programa de Incentivo Extra Itaucar, no qual se acumula pontos que podem ser trocados por produtos das lojas Extra. Conheça as especificidades de cada um deles:
Extra Itaucard
Conheça as opções de cartão de crédito do Extra

Extra Itaucard Nacional

É um cartão para uso nacional, ou seja, dentro do Brasil. A renda mínima para solicitar este cartão é de R$500,00 e a anuidade é dividida em 12 parcelas de R$9,00. No primeiro ano, é dado um desconto de 50% e anuidade sai por R$54,00. O cartão também possui um seguro contra perda ou roubo, que isenta você de qualquer uso indevido.

Extra Itaucard Internacional

Esse cartão pode ser utilizado tanto em compras no Brasil quanto em viagens para o exterior. A renda mínima para adquirir um Extra Itaucard Internacional é de R$1000,00 e a anuidade é de R$140,00. Além do seguro contra perda ou roubo, ele também possui um seguro de viagem, que cobre o titular em casos de morte ou acidente no exterior.

Extra Itaucard Gold

O Extra Gold também é um cartão internacional, voltado para pessoas com um poder aquisitivo um pouco maior. Para solicitar o seu, é necessário comprovar renda igual ou superior a R$2.500,00. A anuidade é dividida em 12 parcelas de R$18,33, com um desconto de 50% no primeiro ano de uso. Nessa opção, o cliente tem a sua disposição o seguro de viagem, contra perda de bagagem e de automóveis alugados, tudo para tornar sua viagem mais segura.

Vantagens do Extra Itaucard

  • Ao abastecer em postos do Extra, você tem até 70 dias para pagar o combustível;
  • Compras parceladas em até 6 vezes sem juros nas drogarias Extra;
  • Até 4 cartões adicionais sem custos para o titular;
  • 5% de desconto em todos os produtos do site;
  • Compras em até 15 vezes sem juros nas lojas da rede Extra;
  • 50% de desconto na compra de ingressos para atrações turísticas, parques, jogos de futebol e cinema.

Como fazer um cartão Extra

Para pedir o seu cartão Extra, basta entrar no site e clicar na opção “peça seu cartão”. Você vai escolher a opção desejada e preencher o formulário de solicitação. Se for aprovada, o cartão será enviado para você através do correios.
Página dos Cartões Extra na internet: www.extra.com.br/Cartao_Extra

Principais produtos bancários

Categoria: Bancos | Em 11/12/2011


Os bancos são imprescindíveis para o funcionamento da economia atual. A função principal dessas instituições é intermediar as transações financeiras, oferecendo serviços tanto para quem precisa de crédito, quanto para quem deseja investir o seu dinheiro. Traduzindo de uma maneira simples, os bancos administram grandes quantidades de dinheiro, investindo o capital de pessoas e empresas que possuem reservas, bem como emprestando dinheiro para os que precisam de crédito. Dessa forma, o capital circula entre as diferentes esferas da sociedade, possibilitando que a economia do país cresça.

Produtos bancários

Assim, os bancos são responsáveis por oferecer produtos e serviços financeiros para todo o tipo de pessoas. Os que necessitam de crédito, encontram serviços como empréstimos, financiamentos, cheque especial e cartão de crédito. Já quem deseja investir seu dinheiro, pode contar com a caderneta de poupança, fundos de investimento e planos de previdência privada. Além desses produtos, os bancos também costumam disponibilizar outros, como seguros, títulos de capitalização e consórcios.

Conta Corrente

Produtos Bancários
Produtos Bancários
A conta corrente é um dos principais produtos bancários, utilizado para movimentação do dinheiro no dia a dia. Através desta conta, o cliente pode receber pagamentos, fazer transferências, depósitos, realizar saque e consultar o seu saldo. Normalmente é a porta de entrada para as relações entre o banco e seus clientes. Ao adquirir uma conta corrente em determinado banco, é fundamental que se conheça as tarifas praticadas e o pacote de operações vinculado a esse tipo de conta, para evitar gastos adicionais.

Conta Poupança

A conta poupança funciona como uma forma de investimento, na qual seu dinheiro rende mensalmente. O rendimento na poupança é relativamente baixo, mas muito seguro, o que torna esta opção atraente. A caderneta de poupança serve como um fundo reserva, para você recorrer quando houver necessidade ou para juntar certa quantidade de dinheiro em um determinado período de tempo. O ideal é que se deposite uma quantia mensal e deixe o montante render sem fazer muitas movimentações nesse tipo de conta.

Cartão de Débito

O cartão de débito serve para que você realize movimentações em sua conta corrente. Com ele, é possível realizar compras de um modo simples e prático. Você passa o seu cartão na hora de efetuar pagamento, libera a transação com sua senha única e o valor é debitado automaticamente de sua conta corrente. Dessa forma, o uso do cartão de débito evita que você ande com grandes quantidades de dinheiro, garantindo mais segurança para o consumidor.

Cartão de Crédito

O cartão de crédito é uma forma de pagamento que funciona como um crédito pré-aprovado. Com ele, o cliente tem um limite disponível para gastar durante o mês e pode pagar suas contas em até 40 dias sem cobrança de juros. Mas para que o cartão de crédito seja vantajoso, é importante que o cliente quite sempre o valor total da fatura e não atrase o pagamento.

Cheque Especial

O cheque especial é uma espécie de crédito pré-aprovado que está vinculado à sua conta corrente. Quando utiliza este serviço, é como se estivesse pegando um empréstimo com o banco, a juros bastante altos. Se não houver dinheiro em sua conta corrente e você realizar alguma transação, o valor será retirado automaticamente do cheque especial. Quando alguma renda for depositada na conta, parte dele será retirado para cobrir o valor devido, mais os juros sobre o empréstimo. Por isso, o uso do cheque especial deve ser feito com muito cuidado.

Previdência Complementar

Os planos de previdência complementar servem para que você invista dinheiro a longo prazo. Em geral, são utilizados para complementar os benefícios do INSS quando o indivíduo se aposenta ou para adquirir algum bem no futuro. Nesse tipo de plano, o cliente decide quanto irá investir e quando receberá o valor corrigido. Os planos de previdência privada são uma boa forma de planejamento financeiro, pois garantem alguma assistência financeira com o passar dos anos.
É importante que os bancos sirvam para melhorar a vida das pessoas, e não o contrário. Nesse sentido, é fundamental que os clientes conheçam os diferentes produtos oferecidos pelo banco, que exista transparência nas taxas cobradas e que a contratação desses serviços seja feita de forma consciente.

Cartão Nacional x Internacional


De um modo geral, as administradoras de cartão de crédito seguem um padrão para definir seus cartões. O mais simples é o cartão nacional, em seguida vem os cartões internacionais, como gold, platinum platinum e infinite (ou black). Quanto mais completo for o cartão, maiores serão os seus custos. Por isso, o cartões nacionais são mais baratos que os internacionais, pois oferecem menos benefícios para os seus usuários. A grande dúvida que surge diante dessa situação é qual tipo de cartão escolher. Para responder a essa pergunta, é preciso ter em mente o tipo de gasto que costuma fazer, ou seja, eu perfil de consumo.

Diferenças entre o cartão nacional e o internacional

Cartão Internacional
Cartão Internacional: quando ele é realmente vantajoso
Como o próprio nome indica, os cartões nacionais podem ser utilizados para compras, pagamentos e saques dentro do Brasil. Com esse tipo de cartão, o consumidor conta com até 40 dias para pagar a fatura e pode parcelar suas compras. Além disso, o cartão pode participar de algum programa de benefícios, dependendo da administradora.
Os cartões internacionais oferecem todas essas vantagens, com o diferencial de serem utilizados fora do país. O portador poderá usar o plástico para fazer compras e pagamentos no exterior, contando também com alguns benefícios adicionais. Esse tipo de cartão costuma estar vinculado a serviços especiais para casos de viagens, como seguros e assistência internacional. Também é comum que participem de programas de benefícios, possibilitando a troca de pontos por passagens aéreas.

Categoria: Cartão | Em 21/12/2011

 Nacional ou internacional: qual escolher

Na hora de escolher o seu cartão, é preciso pensar se você aproveitará os benefícios adicionais que ele oferece. Um cartão internacional pode ser muito útil para que costuma viajar com frequência para fora do país, mas pouco vantajoso para quem só utiliza o cartão no Brasil. As vantagens exclusivas tem um custo para o consumidor, percebido no valor da anuidade. Se você não pretende usar todos os serviços do cartão, acabará pagando mais por algo que não necessita.
Outro ponto importante é o limite de crédito de cartão. Os cartões nacionais costumam ter um limite menor, quando comparados com os internacionais. Se você usa o cartão com muita frequência, vai precisar de um limite maior, mesmo que não vá viajar para o exterior. No entanto, essa situação é completamente contornável. Você pode optar pelo cartão nacional e negociar com a administradora uma alteração no limite. Lembre-se que o ideal é pagar apenas pelo que vai te beneficiar de verdade.

Cadastro Positivo – um banco dos bons pagadores


Em 4/01/2011
Se você sempre se perguntou porque há um banco dos maus pagadores e não há um banco de dados contendo os bons pagadores, saiba que agora sim haverá um cadastro daqueles consumidores que não dão problemas no crédito. Na prática, esta excelente notícia vai propiciar àqueles que se mantêm em dia com seus compromissos a possibilidade de conseguir taxas menores e mais competitivas uma vez que o risco de seder crédito a esses consumidores é menor.
Se não há um histórico de parcelas pendentes ou atraso, dívidas enroladas, então as chances de esse cliente continuar honrando seus compromissos é grande. Diferente do que acontece com inadimplentes, onde os altos juros vêm cobrir o risco de não pagamento. Nesse sentido as empresas estarão dispostas e confiar nos clientes que tem um histórico positivo, oferecendo-lhes melhores taxas de acordo com o comportamento passado.
Este era um projeto de lei de 2004, mas só agora, dia 31 de dezembro, foi votado como Medida Provisória (MP 518). Embora ainda tenha que passar pelo Congresso. Os principais pontos da MP 518 são:
  • Cadastros apenas podem ser feito com consentimento do consumidor no momento de contratar um financiamento
  • Os pagamentos de água, luz, gás e telefone (fixo, não móvel) entrarão em um histórico do cliente e poderão ser utilizados pela central de dados para consulta
  • O consumidor poderá consultar sua nota de crédito, saber os critérios utilizados e pedir a exclusão, caso deseje.

Banco Postal, agora administrado pelo Banco do Brasil


Em 5/06/2011
O Banco Postal já vem alguns anos sendo oferecido como serviço dos Correios. Por muito tempo, a administração estava por conta do Bradesco, o que garantia ao Banco presença em diversos dos municípios do país, uma vez que a maioria deles possuem agência dos Correios, embora nem todos possuíam uma agência bancária. No Banco Postal, são oferecidos serviços financeiros básicos, como aplicações em poupança, empréstimos, talões de cheques e cartões de crédito e débito. Para facilitar o acesso, as tarifas cobradas são baixas e simplificadas. (Saiba mais sobre o Banco Postal no Crédito e Débito)
Para além de apresentar o Banco Postal, o interessante é pensar no papel que ele desempenha para os grandes bancos. Como penetra em municípios pequenos, que sequer eram atendidos por agencias bancárias, o Banco Postal tem uma importante estratégica para qualquer empresa financeira (tanto quanto para os Correios que, com a pareceria, pode ampliar e melhorar seus serviços). Há uma tendência entre estas instituições financeiras de buscar novos clientes, sobretudo de classes mais baixas. Caso recente são os cartões de crédito ELO, numa parceria entre o Banco do Brasil, Bradesco e, posteriormente, Caixa Econômica Federal.

Banco do Brasil e o Banco Postal

Banco Postal e Banco do Brasil
Banco Postal e Banco do Brasil
Pensando em ampliar suas área de atuação. Estes três bancos citados, mais o Banco Itaú, participaram de uma licitação para fechar esta parceria com os Correios. O vencedor foi o Banco do Brasil que ofereceu 2,3 bilhões de reais para um contrato de 5 anos que podem ser prorrogável por mais cinco anos. A partir de janeiro o Banco do Brasil passará a operar também nas agências dos Correios substituindo o Bradesco.
Com a parceria, o BB terá 95% dos municípios brasileiros com serviços bancários e poderá, facilmente, ampliar seus serviços a todos os municípios.

Alelo


Em 15/12/2011
A Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), que administra os cartões Visa Vale, mudou o seu nome, no último dia 21, passando a se chamar Alelo. A marca, já conhecida pelos brasileiros no ramo dos cartões de refeição e alimentação, pretende ampliar o seu mercado, operando também com cartões pré-pagos e de câmbio. A escolha do novo nome se justifica por duas razões. Em grego, o termo “alelo” quer dizer “reciprocidade”, o que resume o tipo de ralação que a empresa pretende estabelecer com seus clientes. Além disso, a palavra se assemelha à da marca Elo, bandeira nacional também administrada pelo Banco do Brasil e o Bradesco. O objetivo é fortalecer as duas marcas, Elo e Alelo, criando novos cartões com a bandeira nacional.

Cartões de Câmbio

Alelo
Alelo
Os cartões de câmbio são aqueles utilizados pra converter moedas. Com eles, o consumidor decide o valor que deseja converter e conta com o saldo, já cambiado, para saques e pagamentos no exterior. A opção é interessante para quem vai viajar para outros países, podendo limitar os gastos e se beneficiar com a praticidade e a segurança dos cartões.
Atualmente, a Alelo administra o cartão MoneyCard. Trata-se de um cartão de câmbio pré-pago, disponível para transações em dólar. Até o final deste ano, a empresa disponibilizará as opções em euro, libra e real. Com isso, a Alelo pretende conquistar mais clientes, tanto brasileiros, quanto estrangeiros que visitam o Brasil. Com a Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016, o número de turistas em nosso país deve aumentar consideravelmente, o que ampliará a demanda por cartões de câmbio. A valorização do real também possibilita que mais brasileiros façam viagens para o exterior, torando esse mercado ainda mais interessante.

Cartões pré-pagos

Além dos cartões de refeição, alimentação e câmbio, a Alelo atuará no mercado de cartões pré-pagos de forma ampla. A exemplo do que acontece em outros países da América Latina e nos EUA, as empresas brasileiras passam a oferecer os cartões pré-pagos, que funcionam como um cartão de débito que não está associado à uma  conta bancária. Os especialistas acreditam que uso desse tipo de cartão deve crescer muito nos próximos anos, principalmente entre a classe emergente. Por isso, a Alelo lançar, a partir do ano que vem, opções de cartões pré-pagos com a bandeira Elo. Existe também a possibilidade da empresar gerir os cartões do bolsa-família, possibilitando que os beneficiários façam saques com o cartão.