domingo, 28 de outubro de 2012

Brasil está acima da média em índice de pagamento móvel

Índice medido pela Mastercard busca medir quão preparado está um país para a adoção de serviços de pagamentos móveis

25/05/2012  - Fernando Paiva, do
 
Brian Ach/Getty Images
PayPass da Mastercard
No índice, Brasil ficou pouco acima da média mundial, com 33,4 pontos, ocupando a 16ª posição
São Paulo - A Mastercard criou um índice mundial para medir quão preparado está cada país para a adoção de serviços de pagamentos móveis.
 
O Mastercard Mobile Payments Readiness Index (MPRI), como foi batizado, varia de 0 a 100 e considera mais de 50 variáveis, como aceitação dos consumidores para três tipos de serviços móveis (m-commerce, transferência de valores entre celulares e pagamento no ponto de venda via celular), regulamentação, infraestrutura de telecomunicações e de NFC, eficiência e penetração de serviços financeiros etc.
Foram avaliados 34 países, dentre os quais o Brasil. A média mundial do índice foi de 33,2. A liderança ficou com Cingapura (45,6), seguida de Canadá (42) e EUA (41,5). Nenhum país atingiu ainda o ponto de inflexão, que a Mastercard considera que estaria nos 60 pontos.
O Brasil ficou pouco acima da média mundial, com 33,4 pontos, ocupando a 16ª posição. Se considerada apenas a América Latina, o Brasil foi o melhor colocado. Os outros três países da região avaliados foram Colômbia (32,4), México (27,7) e Argentina (22,4), que, aliás, ocupa a última posição no ranking mundial.
O que pesou negativamente na pontuação brasileira foi um ambiente regulatório pouco favorável. O estudo, contudo, não entra em detalhes sobre a questão. Por outro lado, o relatório elogia a construção de alianças entre bancos e operadoras móveis locais como fator positivo e cita especificamente a experiência da Paggo.

Faz parte do estudo uma pesquisa que perguntou aos consumidores de cada país se eles estão familiarizados, se têm interesse em conhecer e/ou se efetivamente usam três tipos de serviços de pagamentos móveis (m-commerce, compra com celular no ponto de venda e transferência de valores via celular).
No Brasil, 19% dos consumidores disseram estar familiarizados com soluções de m-commerce; 14%, com uso do celular para compras no ponto de venda; e 11% com transferências de valores entre usuários via celular. As médias mundiais foram de 20%, 11% e 16%, respectivamente.
Entre os entrevistados brasileiros, 22% se disseram interessados em experimentar serviços de m-commerce; 19%, compras com celular no ponto de venda; e 12%, transferências financeiras entre usuários via celular. Neste caso, as médias mundiais foram de 21%, 17% e 19%, respectivamente.
Por fim, 12% dos brasileiros disseram que efetivamente utilizam m-commerce; 7% fazem compras com celular no ponto de venda; e 8% realizam transferências de valores via celular. No mundo, os percentuais foram de 9%, 5% e 8%.
De acordo com o relatório, o consumidor brasileiro interessado em serviços de pagamentos móveis tende a ser homem e jovem (de 18 a 34 anos).
O estudo completo e a comparação entre os países encontram-se disponíveis no site do MPRI.

Cielo lucra R$589 mi no 3º tri e supera estimativas

A companhia lucrou 589 milhões de reais no trimestre, alta de 7,3 por cento ante o período imediatamente anterior

23/10/2012 -

Divulgação
Fachada da Cielo
São Paulo - A Cielo, maior processadora de meios de pagamento do país, registrou lucro líquido no terceiro trimestre acima das expectativas de analistas, com a queda dos custos de serviços de débito compensando o impacto do aumento das despesas gerais, administrativas e de vendas.
 
A companhia lucrou 589 milhões de reais no trimestre, alta de 7,3 por cento ante o período imediatamente anterior. O resultado ficou acima das previsões de cinco analistas obtidas pela Reuters, de 578,8 milhões de reais.
Na comparação com o terceiro trimestre de 2011, o lucro da Cielo cresceu 28,7 por cento.
O Ebtida (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 11 por cento, para 782,5 milhões de reais, ante o trimestre anterior. As despesas financeiras caíram fortemente no trimestre, enquanto a receita subiu a um ritmo ligeiramente mais lento do que os custos e despesas.
Em bases anuais, o Ebtida aumentou 32 por cento, por causa de um salto na receita com a compensação de operações de cartões e aluguel de equipamentos.

Menos de 2% dos consumidores no Brasil usam cheque

O estudo ouviu consumidores de todas as capitais do Brasil, gerando erro máximo de 3,9% e confiança de 95%

24/09/2012  - Luci Ribeiro, da
 
Michael Kooiman/Wikimedia Commons
Cheque
Cheque: o uso da forma de pagamento também é muito baixo quando se analisa os consumidores por classe social (A,B,C e D).
Brasília - Usar o cheque para fazer compras no comércio é uma ação praticamente do passado no Brasil. Segundo pesquisa do SPC Brasil e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), menos de 2% dos consumidores afirmam usar o talão de cheque na hora de fazer uma compra, seja ela à vista, seja a prazo. O estudo ouviu consumidores de todas as capitais do Brasil, gerando erro máximo de 3,9% e confiança de 95%.
 
Na avaliação da CNDL e do SPC Brasil, "o talão de cheque se tornou um instrumento absolutamente imperfeito pelo fato de o comerciante não ter garantia alguma sobre o retorno do pagamento feito pelo cliente". Os lojistas - argumentam as entidades - preferem instrumentos como o cartão de crédito, que asseguram o pagamento, embora as operadoras cobrem pela operação e permitam que a compra seja paga em prestações.
Ao tratar da forma como o consumidor prefere efetuar o pagamento, o estudo classifica as compras em vários tipos: supermercados, roupas, calçados e acessórios, e eletrônicos. No caso das compras de supermercados, por exemplo, a pesquisa mostra que a maioria dos consumidores paga essas compras à vista e em dinheiro (49% dos entrevistados); 19% deles pagam à vista com cartão de débito; 14% pagam com cartão de crédito sem parcelar; e 8% usam o cartão de crédito para dividir a conta. O cheque é usado por menos de 1% dos entrevistados para pagar compras de supermercado. O mesmo porcentual se repete nas compras de roupas, calçados e acessórios, e eletrônicos: menos de 1% das pessoas usam cheque como forma de pagamento.
O uso do cheque também é muito baixo quando se analisa os consumidores por classe social (A,B,C e D). Nas compras de supermercado feitas por consumidores das classes A e B, o uso do cheque alcança 2%, mas cai para menos de 1% quando o comprador é das classes C ou D. Na avaliação do SPC Brasil, "mesmo consumidores das classes C e D que têm contas e salários depositados em banco preferem receber da agência bancária um cartão de débito ou um cartão de crédito a receber um talão de cheque. Dessa forma, o talão "morre" por desuso".
A pesquisa completa do SPC Brasil sobre o Uso do Crédito pelo Consumidor Brasileiro será divulgada na próxima quarta-feira (26) em São Paulo. Entre outras informações, o estudo tem dados sobre inadimplência, planejamento de compras, onde os consumidores buscam crédito e como preferem pagar suas compras (à vista, a prazo, com cartão de crédito, dinheiro, cartão da loja, cheque).

sábado, 20 de outubro de 2012

Bematech e Elavon firmam parceria

Bematech.com.br

Acordo tem o objetivo de aumentar a adesão dos varejistas aos serviços de captura de transações da Elavon e alavancar a venda da solução BemaTEF

A Bematech, líder em soluções de tecnologia para o varejo e setor hoteleiro, e a Elavon, uma das maiores empresas do setor de adquirência e processamento de cartões de crédito, débito e meios eletrônicos de pagamento do mundo com presença em mais de 30 Países, anunciam uma parceria emblemática para o setor brasileiro de captura de pagamentos com cartões.
Com o acordo, as empresas serão as pioneiras na implantação do conceito de ISO (Independent Sales Organization) no Brasil. Por meio desse modelo de negócio amplamente utilizado pela Elavon nos EUA e na Europa, a Bematech passa a ser uma das principais vias de distribuição para a Elavon no Brasil.
Por meio de sua força de vendas indireta, com canais especializados em todo o Brasil, a Bematech passará a realizar a captação de estabelecimentos comerciais não só para a o uso de sua solução BemaTEF (Transferência Eletrônica de Fundos), como também prospectando esses varejistas para que possam fazer uso dos serviços de captura de transações da Elavon, que é reconhecida por oferecer diversas vantagens aos comerciantes. A Bematech também será responsável pelo treinamento e gestão dessas equipes de vendas, que atuarão em todos os Estados brasileiros.
Para o presidente da Elavon, Antonio Castilho, o acordo com a Bematech representa um importante marco na estratégia de conquista de mercado para a companhia. “A associação inaugura um novo modelo de negócios para o setor de adquirência brasileiro. Os ISOs são muito comuns em outros mercados como o dos EUA, por exemplo. Estamos muito honrados por ter a oportunidade de introduzir este sistema no Brasil em parceria com uma verdadeira referência no setor varejista como a Bematech. Temos certeza que a eficiência e a credibilidade do nosso parceiro irão acelerar muito os nossos trabalhos”, diz.
 “Estamos muito satisfeitos com essa aliança, uma vez que ela faz parte de nossa missão de levar mais eficiência aos estabelecimentos – que poderão, além de ter acesso a uma nova opção de meio de transação, fazer uso de uma solução de transferência de fundos segura, ágil, já reconhecida pelo mercado e aberta a todos os adquirentes”, afirma Cleber Morais, presidente da Bematech.
Castilho comenta ainda que este novo modelo de relacionamento reflete o DNA de inovação que é uma das maiores características da Elavon. “A Bematech facilitará nosso contato com os varejistas e possibilitará a apresentação de diferenciais como a oferta de produtos e serviços usados com sucesso em outros países, a capacidade global de processamento e diversas funcionalidades inovadoras desenhadas para cada segmento de mercado, que aos poucos serão lançadas no mercado brasileiro”, diz.
“Acreditamos no real valor de parcerias que representam ganhos para todos os lados, o que inclui, também, nossa rede de canais. Para nós, é muito gratificante estarmos nos unindo a uma empresa com expertise internacional como a Elavon e que tem investido no Brasil, justamente por acreditar no potencial do varejo nacional”, completa Morais.
A Elavon, que anunciou sua primeira transação no Brasil em fevereiro de 2012, trabalha com uma perspectiva de conquistar uma fatia de 15% do mercado nos próximos oito anos. Por sua vez, a Bematech espera ampliar consideravelmente a venda de sua solução transacional, que hoje já tem uma base instalada de aproximadamente 40 mil clientes.
Segundo estudos da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), somente até o mês de julho, o mercado de meios de pagamento no País, havia movimentado cerca de R$ 370 bilhões. Números apontam que os meios eletrônicos de pagamento já representaram, em 2011, em torno de 54% no faturamento mensal dos estabelecimentos comerciais. Além disso, pesquisa realizada pela ABECS, apontou que os pagamentos por meio de cartão deverão representar, em 2015, em torno de 39% do total gasto pelos consumidores.
Os produtos que serão explorados pela Bematech e Elavon incluem transações de débito e crédito das bandeiras Visa, Mastercard, Diners e Discover. A plataforma tecnológica BemaTEF – composta pelo BemaTEF Simples, Turbo e o recém-lançado BemaTEF Express – realiza transações também pelas demais adquirentes e sua principal vantagem é a integração do pin-pad com o sistema de back-office dos estabelecimentos e sua validade fiscal.

Cadastro Positivo amplia poder de negociação de bons pagadores

19/10/2012 - G1

Quem decide se vai incluir o nome no banco de dados é o próprio cidadão.
Entre os benefícios estão juros menores para financiamentos.


O governo federal publicou nesta quinta-feira (18), no "Diário Oficial da União", a lei que cria o chamado "cadastro positivo" de bons pagadores. O objetivo do cadastro é permitir que as pessoas que mantêm as contas em dia possam obter taxas de juros menores ao solicitar crédito. A regulamentação entra em vigor em 1º de janeiro de 2013, segundo o governo.
O cadastro vai incluir o histórico dos consumidores, todos os dados relativos aos empréstimos, crediário, prestações pagas e as que ainda vão vencer. Informações sobre o pagamento de contas de luz, água e telefone também entram. Quem decide se vai incluir o nome na lista é o próprio cidadão e isso poderá ser feito pela internet ou mesmo em uma loja, na hora de uma compra.

A novidade deve começar a valer em janeiro do ano que vem, com dados dos últimos quinze anos de movimentação financeira. A qualquer momento, o consumidor poderá tirar o nome da lista. Essas informações serão usadas por lojistas e bancos, mas só serão liberadas se houver comprovação de que existe uma relação comercial naquele momento.
A contrapartida de ter o nome no cadastro positivo é conseguir mais poder de negociação. Quem tem o nome limpo, paga as contas em dia, vai ter, por exemplo, argumentos fortes para pedir e conseguir juros mais baixos.
Nelson Barrizzelli, economista do SPC Brasil, acredita que a justificativa de que hoje as taxas de juros não são menores por causa dos maus pagadores vai acabar. “Quando isso tudo estiver implantado e disponível, com absoluta certeza vai reduzir a taxa de juros, porque um dos fatores que gera essa taxa é o risco, então se o risco for menor, certamente a taxa pode ser menor. Quando alguém libera o seu nome para esse tipo de cadastro, ele vai poder negociar com o concessor de credito aquilo que representa a sua capacidade de saldar as dividas”, declara.

75% dos brasileiros possuem cartão de pagamento, diz Abecs


Em 2008, parcela da população com algum tipo de cartão era de 68%. Cartões correspondem a 58% do faturamento das lojas.

Fabíola Glenia Do G1, em São Paulo
Claudio Yamaguti, presidente da Abecs. (Foto: Fabíola Glenia/G1)Claudio Yamaguti, presidente da Abecs, apresenta
a pesquisa (Foto: Fabíola Glenia/G1)
 
A parcela de brasileiros com algum tipo de cartão - seja ele de crédito, débito ou de alguma loja - subiu de 68% em 2008 para cerca de 75% da população brasileira neste ano, apontam dados divulgados nesta quarta-feira (17) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), na capital paulista.
Os dados fazem parte da quinta edição da pesquisa sobre o mercado de cartões, encomendada pela entidade ao Instituto Datafolha.
Já com relação aos estabelecimentos comerciais, os meios eletrônicos de pagamento também ganharam mais espaço e respondem pela maior fatia de faturamento, com 58%, ante 52% em 2008.

Modalidades

Entre as modalidades de meios eletrônicos de pagamento, a pesquisa indica que o cartão de débito é o que apresenta maior representatividade em diversos indicadores, como posse, hábito de uso, preferência e participação nos gastos mensais do consumidor.
A posse do cartão de débito foi a que mais cresceu nos últimos quatro anos, de 53% em 2008, para 62% em 2012. Na sequência aparece o cartão de crédito, que passou de 48% para 52% no mesmo período analisado.
“O cartão de débito vem consolidando ainda mais sua presença. Os consumidores passaram a usar mais esse instrumento em substituição ao dinheiro de papel”, disse Claudio Yamaguti, presidente da Abecs.

Participação nos gastos

A participação do cartão de débito nos gastos do mês do brasileiro pulou de 19%, em 2011, para 23%, este ano. No mesmo período, a participação do dinheiro em espécie caiu de 43% para 38%.
A pesquisa divulgada nesta quarta-feira aponta que as classes AB detêm a maior posse de cartões, com índice de 85%. A classe C possui 69% e as classes DE, 41%. A posse de cartão de crédito tem crescido mais entre os consumidores de classe C, ao passar de 41% em 2010, para 45% em 2012; e das classes AB, cuja variação, em igual período, foi de 62% para 65%.
A mesma tendência ocorre em relação ao cartão de débito, cuja evolução é ainda mais acentuada. Nas classes AB, houve crescimento de 71% para 76% e, na classe C, de 47% para 52%.
De acordo com a Abecs, em todas as faixas econômicas, o índice de posse de conta em banco é bastante similar ao de posse de cartão: AB (84%), C (66%) e DE (40%).
A posse de cartão é maior entre as faixas etárias intermediárias, com fatia de 79% entre pessoas de 25 a 34 anos, e de 76% entre aqueles com 35 e 44 anos.
No entanto, o crescimento mais expressivo entre 2010 e 2012 foi verificado nos extremos etários. Entre pessoas com 60 anos ou mais, houve crescimento de 57% para 64% e, entre os jovens de 18 a 24 anos, a participação aumento de 66% para 72%.
O estudo da Abecs indica que o número de pessoas que costumam pagar com cartão de crédito na internet salto de 13% em 2010 para 20% em 2012.

Vantagens e desvantagens

Na opinião dos consumidores entrevistados, os pontos fortes do cartão de débito são a segurança (pelo falto de não precisar andar com dinheiro), a agilidade no pagamento, a praticidade e a grande aceitação.
A questão da segurança, com relação ao risco de clonagem e roubo, bem como o imediatismo do débito e problemas com equipamentos aparecem como as principais desvantagens.
Com relação ao cartão de crédito, os usuários indicam como pontos fortes a segurança, o parcelamento da compra sem juros e a praticidade, mas criticam os juros do rotativo, a anuidade e a falta de controle nos gastos.

Estabelecimentos

Os meios eletrônicos de pagamento respondem por mais da metade do faturamento dos estabelecimentos. O cartão de crédito é o que possui a maior fatia, com 37% de participação, seguido pelo dinheiro em papel (32%) e pelo cartão de débito (21%).
De acordo com a pesquisa, o cheque foi o meio de pagamento que mais perdeu espaço nos últimos anos, recuando de 7%, em 2008, para 3% em 2012.
A pesquisa da Abecs, feita pelo Instituto Datafolha, ouviu 2.062 consumidores e 1.938 estabelecimentos comerciais, entre junho e julho deste ano, em 11 capitais brasileiras. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Elavon inicia operação em Belo Horizonte

3/8/2012 - Fonte: Diário do Comércio

Ao finalizar o período de testes para as soluções POS, a Elavon, empresa de serviços de adquirência e processamento em meios eletrônicos de pagamento, chega ao mercado mineiro. A partir de Belo Horizonte, a companhia começa a credenciar estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços para aceitar transações de pagamento com cartões por meio de suas máquinas.
Desde o início de julho, as equipes de venda estão visitando varejistas de todos os segmentos e prestadores de serviços da capital mineira com o objetivo de apresentar a estrutura teconológica, o modelo de atuação comercial e conquistar clientes que aceitem operar com seus sistemas.
Segundo o presidente da Elacon, Antonio Castilho, assim como na cidade de São Paulo e nas demais praças nas quais a empresa iniciou a prospecção, Rio de Janeiro, Salvador e na região paulista do Vale do Paraíba, a receptividade do mercado mineiro tem correspondido às expectativas.  “Os primeiros clientes da Elavon têm comprovado o padrão de excelência alcançado e temos de consciência de que esta aprovação, na prática, sempre será o principal fator de convencimento”, diz.
A Elavon realizou suas primeiras transações no Brasil no dia 1° de fevereiro deste ano, quando inaugurou um período de testes. No primeiro mês, todo o fluxo de captura, processamento e liquidação financeira foi testado em uma dezena de clientes. Na sequência , houve um aumento gradual de forma a permitir avaliação da performance integral dos sistemas e possíveis ajustes. No final de junho, foi alcançado o nível de eficiência considerado suficiente para expandir totalmente o volume de eventos e assumir grandes escalas.

Cartão de crédito básico perde espaço para o associado

Os cartões "intermediários", "premium" e "corporativos" tiveram crescimento de 9%, 29% e 34%, respectivamente, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central

Eduardo Cucolo
 
Cartões de crédito
O número total de cartões de crédito emitidos caiu 2% na mesma comparação
Brasília - O número de cartões de crédito "básicos" caiu 5% em 2011 em relação a 2010, de acordo com o Adendo Estatístico ao Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamentos, divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.
 
Já os cartões "intermediários", "premium" e "corporativos" tiveram crescimento de 9%, 29% e 34%, respectivamente, na mesma comparação. "Esse comportamento pode estar associado a estratégias dos emissores de aumentar a base de cartões associados a produtos com maiores tarifas de intercâmbio e de anuidade", diz o relatório.
O número total de cartões de crédito emitidos caiu 2% na mesma comparação. Segundo o documento, parte dessa queda se deve a ajustes nas bases de cartões dos emissores devido às aquisições ocorridas recentemente no mercado bancário.
Os cartões emitidos sob a modalidade "híbrido" foram os mais afetados, com queda na participação de mercado de 19% para 16% do total. O número de cartões de débito chegou a 254 milhões emitidos e 87,9 milhões ativos em 2011, crescimento de 13% em relação ao ano anterior.
Cresce receita com anuidade
A pesquisa mostrou também que a receita de bancos e outros emissores de cartão de crédito com anuidade cresceu 18% em 2011 em relação a 2010. O aumento das anuidades foi, em média, de 15%.
Além disso, houve elevação na quantidade dos cartões "premium", que cobram taxas mais altas. O financiamento de compras efetuadas com cartão de crédito representou 57% da receita total, crescimento de 13% em relação a 2010. Tarifas de intercâmbio representaram outros 19% dos ganhos.
No ano passado, a quantidade de transações aumentou 16,1% nos cartões de crédito e 22,7% nos de débito, para 3,9 bilhões e 3,6 bilhões, respectivamente. Também cresceu o número de transações por cartão ativo, para 45 negócios por ano no crédito (+13%) e 42 no débito (+11%).

Elavon chega ao Rio para competir com a Redecard e a Cielo

www.monitormercantil.com.br - 24/07/2012 

 
Ao finalizar o período de testes para as soluções POS, a Elavon, empresa de serviços de adqüirência e processamento em meios eletrônicos de pagamento, chega ao mercado fluminense. A partir da cidade do Rio de Janeiro, a companhia começa a credenciar estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço para aceitar transações de pagamento com cartões por meio de suas máquinas. Segundo o presidente da Elavon, Antonio Castilho, assim como na cidade de São Paulo e nas demais praças nas quais a empresa iniciou a prospecção, Belo Horizonte, Salvador e na região paulista do Vale do Paraíba, a receptividade do mercado carioca tem correspondido às expectativas. "Os primeiros clientes da Elavon têm comprovado o padrão de excelência alcançado e temos consciência de que esta aprovação, na prática, sempre será o principal fator de convencimento", diz. A Elavon realizou sua primeira transação no Brasil no dia 1º de fevereiro deste ano, quando inaugurou um período de testes. No primeiro mês, todo o fluxo de captura, processamento e liquidação financeira foi testado em uma dezena de clientes. Na seqüência, houve um aumento gradual de forma a permitir avaliação da performance integral dos sistemas e possíveis ajustes. No final de junho, foi alcançado o nível de eficiência considerado suficiente para expandir totalmente o volume de eventos e assumir grandes escalas. Para Castilho a preocupação inicial da companhia foi oferecer aos clientes um nível de excelência igual ou melhor do que os que eles já estão acostumados a operar no mercado brasileiro. "Neste momento, podemos assegurar que a Elavon é uma empresa confiável na prestação dos serviços de captura de transações com cartões de crédito e débito. Aos poucos, a empresa vai apresentar inovações e alternativas de produtos e serviços que já são sucesso nos mercados internacionais, mas bem adaptadas às necessidades brasileiras", diz. A Elavon é presente em mais de 30 países - atua em toda a Europa, bem como nos Estados Unidos, Canadá, Porto Rico e México - , e está entre as maiores empresas do setor nos EUA, atende mais de 1 milhão de varejistas no mundo e realiza mais de 2 bilhões de transações por ano. No Brasil, a empresa iniciou suas operações com uma joint venture entre a Elavon Inc. - subsidiária da U.S. Bankcorp - e a Credicard - subsidiária do Citigroup. A empresa quer atingir a meta de conquistar 15% do setor de credenciamento nos próximos anos.

Elavon credencia estabelecimentos de Salvador para capturar pagamentos com cartões



A Elavon, presente em mais de 30 países da Europa, além dos Estados Unidos, Canadá, Porto Rico e México -, atende mais de 1 milhão de varejistas no mundo e realiza mais de 2 bilhões de transações por ano. No Brasil, iniciou suas operações com uma joint venture entre a Elavon Inc. – subsidiária da U.S. Bankcorp – e a Credicard – subsidiária do Citigroup. Como diferenciais em relação às adquirentes já estabelecidas no País, a Elavon do Brasil possui capacidade global de processamento e de operar em diferentes países com o mesmo modelo interligado,trazendo conhecimento e tecnologia mundial e a experiência na gestão de clientes mundiais. O presidente da Elavon, Antonio Castilho, pretende atingir a meta de conquistar 15% do setor de credenciamento nos próximos anos, utilizando sua capacidade global de processamento com produtos segmentados para o varejo, garantindo a independência das instituições financeiras.

VISA QUER NFC "EM PLENA OPERAÇÃO" ANTES DA COPA DO MUNDO NO BRASIL

Portal TI Inside 16/03/2012 - Guilherme Sorgine

A Visa atua em duas frentes para capitalizar o enorme potencial do mercado de m-payments do Brasil, tendo em vista os grandes eventos que serão realizados no país nos próximos anos. As apostas da empresa são duas: por um lado, o lançamento do Visa PayWave, solução de pagamentos por proximidade, através de smartphones equipados com tecnologia NFC; por outro, a ampliação do mercado de recargas de celulares pré-pagos e micropagamentos.

A implementação da tecnologia NFC no Brasil é o ponto culminante de um mapa de trabalho que já vem sendo implementado pela empresa que começou com a adoção de cartões de tarja, evoluiu para os cartões com chip e senha (que já são mais de 100 milhões no Brasil) e chega hoje no sistema de compras por tecnologia de contato, o qual está sendo chamado comercialmente pela empresa de Visa PayWave. O novo sistema leva, na prática, o cartão de crédito para dentro do smartphone do usuário. Para pagar suas compras, o consumidor apenas aproximará o seu smartphone equipado com NFC de máquinas de pagamento adaptadas a essa tecnologia, com o valor da compra sendo debitado diretamente de sua fatura de cartão de crédito. Para os usuários mais tradicionais, haverá também a opção de utilizar o NFC por meio de um cartão similar àqueles de crédito atualmente existentes que poderá ser passado (tal qual um crachá de acesso) em qualquer máquina equipada com a tecnologia de contato.

A empresa vem trabalhando desde 2008 na implementação dessa tecnologia, que envolve o trabalho conjunto com bancos, fabricantes, operadoras de telecomunicação e lojistas. Segundo Marcelo Sarralha, diretor de produtos da Visa no Brasil, o projeto vem progredindo rapidamente, e dentro de um a dois anos a tecnologia já deve estar em plena operação. Segundo o executivo, há mais de quatro bancos prontos para operar com NFC. Do lado das fabricantes, empresas como a RIM já comercializam modelos equipados com a tecnologia (como os novos BlackBerry Curve e Bold). O maior desafio parece residir na instalação de máquinas nos estabelcimentos comerciais, trabalho custoso e demorado, mas que o diretor garante que deve estar concluído entre um e dois anos. Um dos maiores objetivos desse trabalho é dotar o país de infra-estrutura de consumo para atender aos milhares de turistas esperados para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, ambos os eventos patrocinadas pela Visa.

No que diz respeito à adaptação dos celulares a essa nova tecnologia, a Visa aposta suas fichas em duas possibilidades. Uma primeira seria a compra de smartphones já equipados de fábrica com NFC. Um segundo meio seria o uso de um cartão microSD com NFC embutido (o que tornaria qualquer smartphone com entrada para microSD capaz de utilizar os serviços). Para a primeira opção, será necessário também trocar os SIMcards por uma versão com um elemento seguro. De acordo com Sarralha, fabricantes locais de chips estão preparados para produzi-los e alguns modelos já até foram homologados por operadoras brasileiras.

Uma outra característica interessante do novo produto é sua interoperabilidade com a rede Visa em todo o mundo. Dessa forma, o brasileiro portador de celular equipado com NFC poderá usá-lo para comprar pelo sistema em qualquer país onde haja máquinas capazes de suportar a tecnologia.

Recargas

O segundo alvo da Visa no ramo de pagamentos móveis é o mercado de recarga de celulares pré-pagos e micropagamentos móveis. Atualmente, estima-se em 200 milhões o número de celulares pré-pagos existentes no Brasil, originando um mercado total de recargas que movimentou aproximadamente R$ 27 bilhões no país em 2010. Contudo, hoje em dia, apenas 7% das recargas de celulares são feitas com cartão de crédito, havendo, segundo Sarralha, enorme potencial para crescimento nesse mercado.

Atualmente, o portador que deseja recarregar seu pré-pago remotamente pode fazê-lo via celular, vindo o valor debitado na sua conta de cartão de crédito. Mas a empresa planeja disponibilizar uma segunda forma de recarga remota, em que a compra será feita pelo cartão de crédito via internet. Esse é um sistema que vem sendo desenvolvido pela Visa em parceria com as operadoras de telefonia móvel - Claro, Oi, TIM e Vivo - e mais de 20 instituições financeiras, e que já se encontra em fase final de testes, devendo estar em breve disponível como opção ao consumidor.

Estabelecida essa tecnologia para o serviço de recargas pré-pagas, a empresa aposta em sua ampliação para abarcar o consumo de outros bens: além de créditos telefônicos, o usuário poderá usar o seu celular para comprar toda uma série de produtos, que podem ir desde simples wallpapers até vídeos e músicas em formato mp3, ou mesmo para o pagamento de serviços, tudo com o billing sendo feito na própria conta de cartão de crédito do usuário. “Esse é um sistema que vai revolucionar o mercado de compras no Brasil”, aposta Serralha.